quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Qual a minha (sua) relação com o pecado?




A paz do Senhor amados, olha eu aqui novamente =) Como vocês puderam perceber, já pelo título da postagem, o texto de hoje vem cheio de questionamentos. Antes de entrar no assunto da postagem eu gostaria de fazer mais uma pergunta: O que é pecado para você? Pausa para refletir... algo me diz que teremos muitos momentos de reflexão no decorrer deste post (pelo menos eu tive muitos...).

Para muitos o pecado pode ser resumido em: mentir, roubar, matar, enganar, fazer o mal etc e tal. Porém ao examinarmos as Escrituras nos deparamos com o versículo que nos diz que: “... e tudo que não provém de fé é pecado” (Romanos 14:23b) - Lembrando que a fé citada neste versículo é a fé bíblica definida em Hb 11:1 “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” e não a fé mundana que, infelizmente, vem sendo ensinada por aí, onde fé é sinônimo de ter e obter coisas (um dia ainda escrevo sobre isso...).

Após trazermos para o nosso entendimento o que a Bíblia define como pecado vemos que não é tão simples, como parece, definir o que é ou não pecado, concordam? Mas ainda assim alguém pode estar dizendo: “Ah eu sei disso e além do que faço tudo certinho. Nunca matei, nem roubei, não minto, honro meu pai e minha mãe e tenho muita fé em Deus”. Para os que assim pensam eu tenho uma coisa a dizer: Não se engane amado (a). São muitos os pecados que cometemos e que passam despercebidos aos nossos olhos.

Quer dizer que eu peco e nem percebo que estou pecando? Exatamente isso!Mas nem sempre foi assim. O mais comum é que o início da nossa “amizade” com o pecado nos incomode porque sabemos que, lá no fundo, o que estamos fazendo não é correto aos olhos de Deus. Porém com o tempo vamos nos acostumando até que este pecado passa a não nos incomodar mais. É como quando compramos um sapato novo. No início ele machuca, incomoda, faz bolhas mas aí damos aquele jeitinho colocando um band-aid e continuamos a usá-lo.Com o tempo o incomodo desaparece e aquele sapato pode até tornar-se o nosso favorito. A mesma coisa acontece com alguns pecados que cometemos. Alguns desses pecados se tornaram tão comuns em nossas vidas que passamos a tratá-los como “amigos” e pior que isso, nos tornamos incapazes de discernir o perigo que esta “amizade” pode trazer para as nossas vidas. A bíblia nos diz que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23)- no sentido de separação; quando pecamos nos separamos de Deus.

Quando Deus começou a falar comigo sobre esse assunto me trouxe a mente um exemplo do mundo natural para que eu pudesse entender o que acontece no mundo invisível. Acompanhem o meu raciocínio: Carro que passa no sinal vermelho = pecado. Você sabe que não é certo, porém não tinha ninguém na rua, era de madrugada e você não ia fazer mal a ninguém... Então você decide avançar o sinal = pecou. A amizade com esse pecado começa a se desenvolver a partir do momento que você começa a avançar o sinal vermelho em diversas e diferentes situações e já acha que avançar sinal é uma coisa normal. A conta (salário) deste pecado pode ser apresentada a você na forma de uma multa ou de um acidente. Neste último caso o teu pecado pode acabar atingindo, além de você mesmo, alguém inocente (que atravessava na faixa de pedestres ou que dirigia outro carro no qual você bateu), a família desta pessoa, a sua própria família – que sofrerão por terem seus entes queridos feridos ou até mortos.

O que quero dizer com tudo isso é que um pecado aparentemente “inocente, inofensivo” pode resultar em conseqüências graves. E não me refiro aqui somente a conseqüências físicas, mas principalmente espirituais, pois quando pecamos, pecamos contra o Senhor e nos separamos dele.
Precisamos estar atentos, examinando a nós mesmos o tempo inteiro a fim de que “amizades” deste tipo sejam evitadas e principalmente excluídas de nossas vidas. Precisamos praticar essa reflexão diariamente, pois creio que este é um exercício de suma importância para aqueles que desejam crescer espiritualmente.

Tenho me exercitado bastante, contando sempre com a ajuda do Espírito Santo nesta tarefa. Como escrevi anteriormente, essas “amizades” passam tão despercebidas que acabamos por nem nos dar conta de que elas existem. Identificar um “pecadão” é moleza, difícil mesmo é identificar e se manter longe dos “pecadinhos”.

Vou terminando por aqui te convidando a parar por alguns minutos, fazer uma oração e refletir sobre que amizades você vem cultivando. Eu já abandonei muitos amigos da onça pelo caminho e peço sempre a deus que me mostre outros tantos que devo deixar no passado. Fiquem na paz e até o próximo post.

“Porém, se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” Números 32:23.